![]() Margarida C. Lisboa/Manaus Repórter Quote: 'se deus quiser / um dia eu quero ser índio / viver pelado / pintado de verde / num eterno domingo' Minha Amazónia photos by Margarida C. © 2006 Minha Biografia photos by Margarida C. © 2006 sobre fotos de G. Cortes Ajude a Preservar a Amazónia! My Song: play / off |
Conexão Lisboa-Manaus
![]() Faltam apenas para a Grande Dança das Tribos começar! O seu a seu donosexta-feira, fevereiro 02, 2007Subitamente, vem-me à cabeça o velho sertanista, Orlando Villas Bôas: quase 90 anos, 40 deles passados na selva, agora a morar num bairro paulistano, cercado dos milhares de objectos que guarda desses longos anos de vida nas aldeias do Xingu. É de manhã e ele abre a porta da cozinha. Lança milho moído no quintal, enquanto assobia para atrair os pássaros que sobrevoam o arvoredo da casa do Alto da Lapa. Não é segredo a forte amizade que o uniu a vários chefes indígenas. Caçavam juntos, pitavam fumo lado a lado, nas tardes de pescaria, nos serões de lua e narrativas, à entrada da maloca. E como não é segredo, ainda hoje as pessoas gostam de o procurar para lhe perguntar coisas: académicos, políticos, jornalistas, estudantes e outros curiosos. Entre as muitas coisas que as intrigam, querem quase sempre saber sobre a organização social nas aldeias indígenas. E ele, paciente, responde sempre a mesma coisa, a mesma coisa que durante décadas defendeu nos corredores de Brasília, a cada vez que a definição de uma qualquer lei ou que uma nova reviravolta na política indigenista impunha que o chamassem e quisessem ouvir. Responde, Orlando Villas Bôas, que a fórmula que regula a vida entre os índios é simples e não muito diferente daquela que deveria regular toda a sociedade moderna que se queira dizer civilizada:
posted by Margarida C. on 7:31 da tarde
|
|
maystar design